Uma das coisas que sempre me fez pensar é “fulano nunca me conheceu”, e isso vale para amigos e vida sentimental. Batia a famosa bad, afinal, poxa, a pessoa parece nunca ter tido vontade de saber mais sobre você, sobre o seu jeito, seus sonhos, seu signo, sua maneira de pensar, sobre os seus defeitos, desajustes… Péra! Sobre os defeitos até acabam descobrindo, porque é a única coisa que os olhos dessas pessoas já predestinados a não te enxergar, conseguem ver. E aí você é a louca, a chata, a mina doida, a sem qualquer parafuso na cabeça.
Se você abre o seu coração, dão risada, desconversam, acham que pode ser um teatro seu, mas era você mostrando a sua alma como poucas pessoas são capazes de fazer.
Com amizades já passei por isso, e quando me lembro das pessoas, a única certeza que tenho é a de que nunca souberam quem sou. E isso gera tristeza, né? Não tem como não gerar…
Bom, o ponto aqui é que se há alguém que precisa valorizar você é você mesma, e isso parece e é clichê, mas é mais do que importante.
As pessoas podem não saber sobre o fato de que você não é assim a doida que dizem que é, é apenas alguém que ainda sonha, que ainda tem esperança e que ainda se mostra em um mundo em que se fechar em si mesmo é quase um hábito.
As pessoas podem não saber que a sua chatice na verdade é uma tentativa de que alguém em algum momento, em algum relance, perceba de uma vez por todas que aquele seu jeito de enrolar o cabelo nos dedos é só uma ansiedade em ser ouvida e compreendida.
As pessoas não entendem, e em sua maioria, diante de algo que não podem compreender, se afastam, apenas se afastam. Não quero ser como essas pessoas e, você também, não se torne como elas.
Saiba sobre si mesma, mantenha seus valores e essência e não tente de forma alguma se encaixar em espaços que não são para você. Quem não fez qualquer esforço para saber quem você é, não merece qualquer esforço seu para tentar descobrir de onde vem tamanha indiferença.
Seja você mulher… Saiba quem é. Lute por você e deixe os olhos que nunca te viram enxergarem apenas aquilo de mais superficial que conseguem ver.