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Álvaro com seus quatro anos de idade e com um universo tão gigantesco em uma imaginação às vezes tão assustadora pensa sobre o que ouve, sobre as palavras que são soltas em sua mente.
Com suas tintas, lápis de cor, giz de cera, ele tenta todos os dias reproduzir uma imagem que lhe traga uma sensação, mas que sensação seria essa? Que sensação, afinal, ele tanto buscava em suas pinturas?
As cores eram a sua obsessão, vê-las juntas era como se deparar com o oceano e debaixo d’água não saber ao certo para onde olhar.
Quando ele via aquelas cores juntas, lhe surgia um sentimento inexplicável, ele não sabia se sentia raiva, alegria, tristeza ou vontade de se esquivar. Bisteca, sua companheira vira-lata, sempre ouvia um resmungo ou outro em voz infantil — Nã…. Não é isso!
Sempre que ele saía do banho, sua mãe lhe olhava com um brilho…
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