No paraíso tudo é absolutamente lindo, perfeito, sóbrio, estático, melódico, calmo.
No paraíso tudo vai bem, mas não caibo nele, não ainda. Avistada fui pelos guardas do Éden.
Não corro, espero.
Perguntam-me: É daqui?
Respondo: Não, venho do caos, por enquanto toda essa paz me atormenta e cega. O que farei eu?
Volte para o caos – eles disseram. Voltei. Estranhamente sinto o paraíso à minha volta, mas a cadência caótica permanece em declínio, aqui, dentro da mente, dançando em minha alma.
No paraíso tudo é perfeito, mas dentro do meu caos, sinto-me santificada.