Você já deve ter ouvido falar na escrita terapêutica. Para simplificar: você já deve ter se deparado com algo que tenha escrito há algum tempo e que faça total sentido hoje ou nenhum sentido.
Sou de um tempo em que as pessoas tinham o hábito de escrever em diários e, dentro deles, havia mais do que anotações, mas recortes, fotos, ingressos, etc. Determinada data nos lembrava de algo muito legal ou muito triste.
O legal, de quando há o hábito da escrita de sentimentos do dia frequente, é que quando não estamos muito bem, podemos revisitar escritas antigas e perceber que o que se vive no momento é nada comparado ao que já foi vivenciado.
Sempre que não estou bem, de alguma maneira revisito algo que tenha escrito ou escrevo algo sobre o hoje, o agora e de alguma maneira isso vai me mostrando caminhos.
Isso pode ser feito em cadernos, diários, aplicativos, enfim, não importa como, mas esse escrever sobre o que sente, sobre o que pensa, assim, sem parar para pensar muito, sem se preocupar muito com grafia, coerência, gramática, etc., isso fará sentido em algum momento, em algum ponto da sua jornada.
E para aquelas pessoas que escrever é um obstáculo?
Para algumas pessoas escrever é um obstáculo gigantesco. Então como superar isso?
Aos poucos. Uma simples frase, reflexão ao dia, já é alguma coisa, aos poucos, a tendência é que a pessoa se torne mais familiarizada com o processo e passe a escrever cada vez mais.
O intuito não é o escrever por escrever, mas a escrita como uma ferramenta, como um norte para si mesmo.
Você tem esse hábito ou gostaria de cultivá-lo?
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